Fico pensando em todas as coisas que comecei a fazer, e que não dei continuidade, por um motivo ou por outro.
No início, o balé. Depois o curso de piano, que apesar dos 10 anos investidos, não foi concluído. Inglês. Pintura em tela. Pintura em porcelana, um fiasco total. Faculdade de Farmácia, abandonada.
Sem contar as inúmeras coisas que sempre morri de vontade de fazer, mas acabei deixando pra trás e sucumbiram.
Agora é a vez da minha vida, que é só o que me resta. Só diz respeito a mim, só me afeta. Toda e qualquer atitude tomada será só minha. Não tenho mais a desculpa da rebeldia, nem tenho direito à inconseqüência.
Só espero conseguir não abandonar minha própria vida, já que ninguém se ocupará dela.