2.8.11

Esse negócio de vida e morte mexe muito comigo. Tem sido um assunto frequente nos últimos anos, e, poucas sessões de terapia depois, percebo-me refletindo sobre a vida e a morte, tentando chegar a alguma conclusão (ou uma idéia sequer).

Eu sou do tipo meio paranóica, se olhada por um certo ponto de vista. Por exemplo, quando eu era adolescente e morava numa casa (no sentido de não ser apartamento), eu simulava rotas de fuga caso algum invasor chegasse. Coisas tipo "descer primeiro e pegar os cachorros". Hoje tenho, por analogia, os mesmos pensamentos em relação à vida e à morte. Como agir em determinada situação hipotética, do dia a dia ou em caso de uma morte iminente.

Ontem me perguntaram se eu mataria alguém (estávamos assistindo a um desses documentários sobre violência). Eu respondi que sim, mas somente em situação de risco de vida.
Mas em uma situação de morte certa, quando não há esperança ou cura, quero que termine rápido.

Algumas pessoas sofrem demais. Eu acho que não tenho elevação espiritual suficiente para ter esperança em uma situação de extrema dor e nenhum tratamento.

Sei la, vai ver é esse inferno astral.

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