18.7.09

O segundo

Continuando a série traumas, lembrei recentemente do que seria, pelo menos dentre os que me lembro, o segundo trauma da minha vida.
Quando eu era pequena lá em Ponta Grossa, e estava, acredito eu, entre a segunda e a quarta série, aconteceu.
No colégio onde eu estudava existiam os jogos internos, só para alunos. Bem, eu ganhei alguma coisa, ou pelo menos fiquei em terceiro lugar, porque me lembro de estar em alguma espécie de palco recebendo a medalha.
Imaginem uma pessoa que sempre teve um cabeção. Sempre foi grande, meio desproporcional ao resto do corpo. E, na época, eu tinha um cabelão gigante. Sempre tive muito cabelo. Hoje em dia está curto, mas na época estava na metade das costas, inteiro.
Agora limpem a sua mente e imaginem um cabeção com um cabelão.
Quando foi a minha vez de receber a medalha, o professor, acho eu, que estava colocando a medalha em cada um, tentou fazer passar uma pela minha cabeça. Forçou um pouco, fez cara de sem graça e foi procurar uma com a corrente maior.
Todos riram, obviamente, e eu fiquei morrendo de vergonha, e ainda sentindo o peso do cabeção.
Na última sexta aconteceu algo que me fez repensar sobre como encaro esse "problema". Tem a ver com a superioridade feminina, a nossa habilidade de fazer mil coisas ao mesmo tempo, o fato de sermos capazes de qualquer coisa, blá, blá, blá...
É a maneira como estou encarando os fatos agora.

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